Respeito, indagação e aflição: VAR?


Quando o sistema estreou na Europa pela primeira vez a magnífica tecnologia poderia servir de alicerce entre a arbitragem e os times para o qual estão jogando. "Nossa, pode ser uma boa!", diziam. No entanto, às vezes o elo arbitragem-árbitro de vídeo deixou a desejar. Além dos acréscimos absurdos que continham no jogo, o próprio (jogo) começou a ficar mecanizado.
As cenas podem ser vistas por cerca de nove ângulos diferentes para o juiz do jogo mostrar a certeza (ou a interpretação de uma jogada). Na copa do mundo da Rússia vimos que ele é preponderante na anulação de lances capitais que necessitam ser revistos. Uma bola que não entre totalmente; um penal a ser marcado; um toque de mão quando o dono do apito está encoberto e os auxiliares não ajudam.
Em resumo: utilização do VAR para lances predominantes. Aconteceu na Bundesliga, Premier Liga e outras mais com enorme satisfação ao vê-lo. A indagação primária seria o acréscimo absurdo durante uma partida (7 a 9 minutos, aproximadamente), fora o que o time já havia apresentado em campo. No entanto, quando vem para o Brasil, podemos deixar explicito que não é bem assim.
CONMEBOL - Libertadores:
2018 é o ano do VAR. Na partida entre Boca Juniors e Cruzeiro, válido pelas quartas de final: uso excessivo do árbitro cujo mesmo, de certa forma enfatizou a perda do zagueiro Dedé, do time celeste no primeiro jogo. A Confederação Brasileira de futebol entendeu que foi injusta e tirou (injustamente, já que dentro dos gramados o árbitro é autoritário) o cartão vermelho priorizado. O resultado não adiantou para o segundo jogo: Como belos argentinos, fizeram seu jogo, e a vantagem foi larga.
COPA DO BRASIL.
Eis que vem uma aflição quando o assunto é Copa do Brasil. Com o mesmo Cruzeiro passando de fase em fase, de mata a mata, os times Palmeiras, Santos e até o próprio finalista Corinthians neste ano foram criteriosamente desmerecidos. Não fosse tamanha ajuda da tecnologia e interpretação dentro de Campo. Em suma: a tecnologia é usual; precisa-se saber quando utilizá-la. Isto não foi recorrente.
Apesar do conflito, será que o futebol, o bom futebol, será mantido pela aflição dos jogadores e indagação dentro de campo, ou a tecnologia mandará em todos os jogos no quesito brasileiro?
Resta viver para saber.




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