Feminismo: O Conto da falácia.


Estou com medo. Abracei minha namorada e ela estava insegura. Namoro há quatro anos, mas nunca me senti tão confuso. Será que há uma galha em minha testa vide tamanha confusão? Bom, não sei ainda. Há quem diga que ela nunca realmente gostara de mim. Mas não é isto que me interessa agora, pois estou preocupando-me com ela: Geralmente abraço as pessoas quando estão desconfortáveis – outrora quando ela é bem amada de minha parte. Recentemente ela olhou para mim com olhar desprezível. Chamou-me de covarde.
Perguntei-lhe o porquê de ser covarde. Ela se calou por um tempo e não obtive resposta. Outro dia respondeu-me, com venerado olhar: “porque você me assediou”. Você me assedia quando me abraça. Você assedia quando me beija. No momento, atônito fiquei. Perguntei-lhe o que havia de errado em chegar perto, acaricia-la em determinado momento com um abraço apenas. Ela agora esta sempre afastando. Afastando dos beijos, afagos, carinhos e abraços.
Não demorou muito, ela olhou para mim e disse que havia beijado alguém. Novamente atônito fiquei. Emputecido, porém, ela contou a versão: “Beijei uma mulher. Estou lésbica. E eu não gosto que homens me agarrem, pois são coisas do passado, entrei para uma colônia”.
Perguntei-lhe então, qual colônia. No exato momento ela disse, com um sorriso encantador: “Estou feminista”. Então eu a disse: “Que bom que está, e não é. Porque o modismo acaba; a repugnância de mente fechada fica para sempre”. Mandei-lhe embora do meu quarto, da minha casa. Felizmente ela jogou a aliança fora, e eu também. E agora o receio não é com ela, mas com todas, porque à todas que você extinguir carinho, irão de subjugar e deteriorar sua mensagem, trazendo consigo o ruído da comunicação. Não teremos diálogo. Não teremos amor. Não teremos paz. Somente repúdio.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rede

Embebedar­-se

BICAMPEÃO: GALO FA abre larga vantagem e 'detona' América Locomotiva