De jogador a árbitro, Humberto Patrocínio fala da importância do desporto na cidade.
Nascido
e criado em Caeté, Humberto Luiz do Patrocínio é árbitro formado pela Federação
Paulista de Basquete. Com 53 anos, ao longo de sua carreira foi formado pelo desporto que o originou como
profissional da área, atuando dentro das quatro linhas. O ex-jogador voltou à Caeté
há poucos meses, na formação de árbitro, e conta como foi sua trajetória no
meio esportista como fonte de renda.
“Eu
tive a oportunidade de sair daqui e jogar basquete fora daqui, e ter jogado
fora daqui, atuando no Minas Tênis Clube, o Ginástico (BH), Flamengo,
Universidad Católica (Venezuela) e Guarulhos (SP). Nessa trajetória, me graduei
como professor de educação física também. E iniciamos um projeto agora de
resgatar o basquete na cidade”, disse em entrevista. O ex-atleta enfatiza que o projeto começará a partir de
fevereiro, que conta com apoio primordial da Prefeitura.
Acerca
do basquete e da divulgação, Humberto diz faltar um trabalho mais sério no
desporto. “Acho que falta um trabalho mais sério, e não um trabalho somente
visando as Olimpíadas. É realmente investir. É retornar com o desporto nas escolas, fazer toda uma ascensão
do atleta, vinculado aos estudos, à faculdade. Temos exemplos no mundo inteiro,
em que todas as modalidades do mundo inteiro” , enfatizou, completando em
resgatar esse trabalho dos centros cívicos das escolas e promover, além do
cidadão, o desportista.
“Todo
país do mundo faz desta forma (a promoção do atleta), e infelizmente, o nosso
está bem aquém desse incentivo do esporte escolar como pressuposto da formação do
cidadão como um todo e principalmente como formação do atleta”, enfatizando
também a falta da vontade politica de se desenvolver um trabalho focado no cidadão,
em que haja empresas focadas em patrocínio dos atletas.
“Se
há um trabalho bem feito, consequentemente irão aparecer atletas bons, podendo
defender o país e até sair do Brasil, isso não só no basquete como em toda e
qualquer modalidade. Uma cidade como Caeté não precisa ser igual a todo mundo.
A gente pode fazer um trabalho igual sempre fizemos aqui – em centro cívico –.”,
ponderou, enfatizando nomes como Roberto Lopes, Beto Boi (serviu à seleção
brasileira de handebol), colocando como desfecho que, para ele, o ponto
principal é motivação do jovem dentro da escola.
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