O Silêncio não é brincadeira


Conforme informados, M.E.O havia desaparecido há cerca de uma semana na cidade de Caeté. Ninguém sabe o real motivo pelo qual a menina de 20 anos de idade havia sumido. A polícia civil rapidamente postou em sua página oficial o feito que percorreu a cidade de 49 mil habitantes, o bastante para que toda a população soubesse do caso na região metropolitana da Capital Mineira.

Instagrans e WhatsApps foram meios importantes para a ‘brincadeira’ de ‘esconde, esconde’ realizada pela pessoa. Ao prontificar-me a ajudar, percorri pelo Instagram do Fael Lima, mandei para o Hugão (ambos do Alterosa Esporte) além da Itatiaia. Isto, ontem, 21 de fevereiro. Já hoje, entretanto, vem-me a mensagem “Não estou desaparecida, gente!”, cujo perfil fora da criatura que causou todo furdunço – pela base que tenho em conhecimento jornalístico, teria de haver um fato concreto que realmente fosse ela ao escrever tal baboseira. O print circulou pela maior rede de usuários do mundo e, no Facebook o barulho foi ensurdecedor.

Uma pessoa escrevera que é a segunda vez que ela faz isso e tem dó é da mãe que a criara. Outras pessoas caçoaram da situação. Acontece, M,E,O que o silencio não é brincadeira.  Tanto na depressão como em seu caso, no desaparecimento em si. Provavelmente, pela sua maturidade, sabes que: quanto mais a mentira é contada mais ela se torna verdade e, sendo esta premissa, caso você realmente desapareça ficaremos calados, sem o compromisso de divulgar uma “Fake News” que você plantou. Quer causar espanto?

Seja um espantalho – para os corvos.

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