Vítima de atropelamento próximo ao posto de Roças Novas, cadela é levada ao veterinário
Uma cachorra que atende pelo nome de Nina foi atropelada próximo ao posto de Roças Novas, na tarde de segunda-feira, 12 de outubro. A socorrista e técnica em enfermagem Paloma Martins, que soube do ocorrido pela amiga de profissão relatou que ouviu uma freada brusca e o grito de um cachorro. Um morador que estava no local do acidente tentou puxá-la de baixo do carro, porém foi barrado pelos agentes da saúde. “Quando a gente se deparou com ela com muito sangue ao redor, notamos que ela teve perca de pele, notamos que ela já não conseguia mais andar; a pata esquerda estava totalmente torta, e também notamos que ela estava fraturada”, disse.
Em
ação à reportagem, Paloma relatou que o percursor do acidente estava impaciente
e disse não arcar com o custeio, embora tenha sido orientado pelos agentes
sobre o que havia de ser feito.
“Orientamos
que ele tinha que dar assistência pelo atropelamento do animal. Relutante, ele disse
que não ia prestar auxílio. Então entramos em contato com a ONG SGPAN. Ele
aceitou levar. Peguei uma caixa, coloquei a Nina dentro e orientei que ele
deveria ir ao Horácio, onde temos nosso centro veterinário de referência. Ao
chegar à clínica ela foi deixada lá, e [o percursor] disse que não ia arcar com
nada, e que simplesmente havia feito o transporte dela”, conta.
“Um
pouco mais tarde, recebi a ligação de que precisaria da autorização para fazer
o Raio-X dela, pois estava sentindo muita dor. Eu autorizei. Como ia pagar, não
sei; sei que pensei no bem dela.”, revela Paloma.
Campanha & rifa pela camisa do
Atlético
Depois
do diagnóstico, Paloma e seu amigo, Tallyson, começaram uma campanha para
tentar arrecadar fundos para custear o tratamento de Nina, que sofreu fratura
múltipla na bacia e do fêmur. A versão foi confirmada por Horácio diante da reportagem.
“Nisso começamos a procurar formas de ajudar: procurar várias pessoas, correr
atrás de dinheiro, campanhas... Conseguimos arrecadação”, comentou e disse que
conseguiu uma camisa oficial do Atlético para rifa que estará disposta no final
da reportagem.
Cuidados e cirurgia
Embora
Paloma tenha feito esforços para salvar Nina, a técnica em enfermagem não tem o
montante necessário para arcar com os cuidados e, sobretudo, cirurgia que,
segundo relata, não há como fazer e, portanto, teria de ser feita em Belo
Horizonte, ficando aproximadamente em R$2.000,00. Vale ressaltar que todo apoio
recebido ao longo da reportagem foi de acordo com a ONG SGPAN.
O que diz a lei?
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