Postagens

Deleite

Deleite. Entre o lençol e a cama Entre o sofá e o chuveiro  Entre mãos e abraços  Entre a roupa e o nudismo Entre a dor e o prazer  Entre a utopia e o dilema  Entre a fome e a vontade  Entre o amor e o desejo Entre o carro e o quarto  Entre o sofrimento e a felicidade  Entre o ofego e o cansaço A vida. O mistério. O outro.

Capitalismo

Temos o que queremos Temos o que podemos ter  Temos sempre o que não queremos Temos sempre o que não podemos ter Somos quem não podemos ser Querendo ser O que não quer na verdade ser  É o capitalismo. Somos roupas que não podemos comprar Celulares que não podemos querer Somos quem queremos ser. Uma blusa cara. Um aparelho. Um short. Temos sempre quem queremos E o que na verdade queremos? E o que na verdade temos? A resposta: Não temos nada. Nada é válido. É tudo platônico. E somos quem não podemos ser.

Brasil­-O Conceito.

Brasil­-O Conceito. "Eu te conheço muito bem e não quero mudar Minha intenção não é essa, onde estou posso ficar. Eu não tenho perspectivas de sair do lugar Com minha alienação ainda sou obrigado a votar. É de direito. Não,mentira capitão, esquerda Sua vontade de arrancá­lo, prendê­lo a coleira. Somos escravos, só você não vê Da televisão eu vejo tudo, sua mente a me entreter. Se destrua com a sua alienação Pois meu modo de cultura gera sua destruição. Dos noticiários e rádios Todos quase manipulados Prefiro livro e papel Onde possa fazer Das palavras o céu. De nada adianta viver meu dia vai chegar. Se as mentes ainda não abolidas viverem Com a tamanha falcatrua que ainda está. Da merda da imprensa soltada e sentada à mesa Meu dia já chegou. Em 90 era diferente; ele saiu Agora todos querem o mesmo Nos anos 2000. Sossego, paz, Amor, pátria?! Não sei. Avançamos bem lá atrás A dignidade de viver. E com tudo que "ontem" construímos Hoje dá vontade de morrer; Só sei que a pre

Real Caeté

Relação de confiança: América abre portas para jogadores do Real Caeté. Clube Caeteense disputa fase eliminatória da Copa Dadazinho. Não é a primeira e nem a última, aliás, sempre aconteceu isso. O Real Caeté sempre foi um time com tradição de revelações em seus jogadores para o América. Não foi tão diferente no caso Leandro Almeida, ex-Atlético, com passagem pelo Curitiba. O tradicional clube caeteense detém uma aliança forte com a equipe alviverde do Coelhão. Destaque em especial, para os meninos que foram fazer teste vide este pequeno Campeonato que tem o intuito de revelar grandes peças para nosso grande futebol. Caeté provém de quarenta e nove mil habitantes aproximadamente e é uma cidade que não visa a cultura local, no entanto já foi conhecida como uma cidade de bons atletas e é bom isto estar acontecendo em prol da comunidade local. Destaques: Eu destaco aqui os nomes dados pelo técnico Gamarra, que foram fazer teste avaliativo. São eles: Gustavo Melo, João Cláudio, Sálvio J

Astronauta

Astronauta: Eu vagueio pelo mundo Nos escuros sombrios do meu ser Eu vagueio pelo meu mundo Sem fugir de mim, Sem saber... Eu descubro as estrelas Elas caem do céu eu as vejo refletir Na gravidade da Lua O corpo do meu eu. Na solidão constante Faço­me astronauta Onde vou onde ninguém vai Passo por onde não se pode passar. Eu vagueio pelo universo Encontro o Sol na escuridão Acendo uma chama... Eu viajei no Universo Encontrei grandes curiosidades De "Libertas Quae Sera Tamen" Um novo eu Um novo ser. Gabriel Francisco.

O Antropólogo

O Antropólogo: Era o som das rajadas de vento Que os olhos dele admiravam As cascas de maçã em suas mãos E o suco de caixinha à beira dos lábios Ele havia obedecido ao tempo Nos dias de calor todos o agonizavam São como os pedaços de comida deixados em vãos E sua ação falada por todos por todos eram comentados Deus do céu, não aguentarei isso Estou sendo julgado por todos os lados O quão impreciso sou para viver aqui Sendo este somente o meu único lugar? Ele havia ido pescar; e havia lixo E todos suprimentos gastos por todos; encubados Ah, deixe isso de lado. Não vou me interessar. Pensou dessa maneira. E tudo acumulou­se A vara e o anzol ponderaram sobre a água E havia mais entulhos de surpresa O desinteresse virou­se contra si E sua surpresa ele teve. Ao redor, arranha­céus E onde estão as árvores Que também arranhavam os céus? As chuvas vieram, e levaram consigo Em tudo mais, o mau cheiro Do Esgoto, do lixão. O antropólogo; a sua ação Ele percebeu, coitado. Era tarde demais. O antro

África

África Olhe para o mundo e veja: O quão difícil é sua vida? Olhe para os outros e veja: O que acontece ao seu redor? Olhe para dentro de si e pense: “Será que eu preciso de tudo isso?” Olhe para os outros e diga: “Eles precisam mais do que eu” Olhe no fundo dos olhos dos demais Eles clamam por solidariedade. Olhe aquele singelo rosto Uma lágrima escorre do seu olho Olhe para o dinheiro e diga: “Eu não sou se escravo” Olhe para quem precisa e diga: Eu olhe ajudarei para sempre” O l h e p a r a a q u e l e p o b r e m e n i n o , p​o b r e m e n i n o : O​l h e o q u a n t o e l e e s t á s o f r e n d o Olhe para aquele continente. Ele ainda sofre e você o despreza Olhe para aquela criança que sorri: Na verdade, ela tem vontade de chorar Olhe para aquele país e diga: “Eu sei que posso te ajudar”