Brasil­-O Conceito.



Brasil­-O Conceito.

"Eu te conheço muito bem e não quero mudar Minha intenção não é essa, onde estou posso ficar. Eu não tenho perspectivas de sair do lugar Com minha alienação ainda sou obrigado a votar.

É de direito. Não,mentira capitão, esquerda Sua vontade de arrancá­lo, prendê­lo a coleira. Somos escravos, só você não vê
Da televisão eu vejo tudo, sua mente a me entreter. Se destrua com a sua alienação
Pois meu modo de cultura gera sua destruição.

Dos noticiários e rádios Todos quase manipulados Prefiro livro e papel Onde possa fazer Das palavras o céu.

De nada adianta viver meu dia vai chegar. Se as mentes ainda não abolidas viverem Com a tamanha falcatrua que ainda está.
Da merda da imprensa soltada e sentada à mesa Meu dia já chegou.

Em 90 era diferente; ele saiu Agora todos querem o mesmo Nos anos 2000.

Sossego, paz, Amor, pátria?! Não sei.

Avançamos bem lá atrás
A dignidade de viver.
E com tudo que "ontem" construímos Hoje dá vontade de morrer;


Só sei que a precariedade está em alta Capitã, por favor, não jogue isto fora Sociologia, Filosofia ainda precisamos na escola Para assistir a uma lição que ensina
E suporta a sua sina
Quando você nos desensina.

Sem paz, sossego Oh, mãe gentil Sem amor? Oh, Brasil.

Ensinamos o ensinamento
De quem ensina e ao mesmo tempo Dissemina a sua coragem de ter ensinamento Capitã, abra o olho Acorda!

Sozinho, apodrecido e jogado nas ruas Não tenho nada a declarar Porque meu rosto camufla Então o quê vou falar!?

Mais um lixo no país do futebol Onde a bola rola
E o ensino é só fundamental. Onde o hospital é hostil
Patria amada, Brasil!

Nas favelas sem condições Jogado na rua sem superstições Podre e pobre
O retrato do desenvolvimento

O Rio é lindo e a desigualdade também Em Sampa também quanta poluição vem?! Oh, mãe gentil.
Cadê vossa pátria amada,BRASIL"


Gabriel Francisco

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