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Mostrando postagens com o rótulo Contos e Prévias

Uma Luz no fim do túnel: Às escuras.

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NOTA DE PUBLICAÇÃO Por Gabriel Francisco Por favor, caro leitor, para entender este escrito, é preciso não só por mim, mas por que você também busque conhecer um pouco sobre a obra de Pierce. Estudei ela na faculdade no segundo período de jornalismo, cujo qual hoje transcrevo-a por meio ficcional. Esta é a história de duas vertentes, na qual a maioria é necessária a expansão da mente e criação da mesma para que você interaja e entenda o que quero transmitir. No ano de 2019, mais especificamente no segundo semestre do ano, em Junho, tive o prazer de desenvolver esta resolução. Tão dificulta que precisei viajar a Gramado e Canela a pensar numa primeira exposição da leitura. Ou melhor, uma releitura. Pierce diz que o signo é algo que significa algo para alguém. Então há de convirmos que tenhamos dúbia interpretação, ou quiçá uma interrogação no meio de todos os processos. Da página 7 à 130 é necessário entender que os pontos de interrogação aqui transmitidos são executados por

Primeiro Capítulo de um livro...

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Eis que há um jato. O frescor do céu iluminava-se. Os vivos olhavam incrédulos para pequenas stellas. Assistira a uma chuva dramatúrgica em que outrora não seria confortável tamanho fosse o calor quando visto de perto acerca do assunto. Noutro tempo, de longe, stellas eram bem vindas. Outrora corriam os vivos para se esconder. Quando uma stella batera ao chão. O estrondo ocupara cerca de metade do campus. Os vivos não reclamaram. Urgiam sobre uma proporção alta quando assistiam. Ávidos a temer, os vivos corriam quanto antes de serem atravessados. Uma ira rochosa ocultara os corações de vivos como um temor em acabar a vida, na qual demorara alguns mil anos para o novo milenium. Aprisionados as rochosas deturpara quem não comia planta; quem não tomava água e aquém voava se deturpara. Ovos e progenitores sequer se encontravam. Então se fez a luz. Luz vermelha, potente, seguida de pedregulhos, sobretudo encharcado de rochosas fogosas. Alvos vivos, vívidos, assertivos deturparam e jaziam.

Querido amor.

Querido amor, Demasiado de tanto louvor Constrangeu-me a vida há pouco Os meus sentimentos frouxos. Vazios de um sentimento aberto Destreza maior em ser só Prioridade em estar só. Sem ningupem. Sem nada. O homem é fraco pelo sentimento Carrega consigo um fervor inútil Que enxerga a manipulação Que há em uma mulher. Querido amor, Não me possua mais. Não me ataque. Sou mero guardião de palavras frouxas Ditas para escrever lisonjeadas homenagens Mas nada que você realmente seja.

Quebrando Barreiras: Clara Rodrigues – ‘A menina dos ovos de ouro’.

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Tem dez anos. Consegue manipular a bola assim como o magneto, do X-Man manipula o metal. Ela é ágil, consumidora de jogabilidades incríveis, notórias. Sua maior constelação neste ramo é a querida Andressa, que joga no Barcelona. Tem diversos contatos, poucos do ramo e talvez pela idade de dez anos ainda não tem se despontado na categoria sub-10 jogando no Centro Olímpico. Com o auxílio da internet, ao menos, consegue divulgar seus vídeos de gols. Joga na zaga (campo) e fixo (futebol de salão) quando deveria jogar pelas alas. Seu nome é Clara Rodrigues. Seus chutes lembram os de Roberto Carlos, colocando precisão, veneno e principalmente força na bola pesada das quatro linhas da quadra.   Joga fácil a pequena-grande menina. Há algum tempo vem rolando o Mundial, entretanto, Feminino, pouco divulgado na mídia. E talvez seja este o maior problema para ela:   A divulgação. Cada vez mais o futebol feminino vem sendo menos divulgado e maior sonho dessas guerreiras é fazer-se igualar ao

Sinopse do Livro...

O Caso Rey está prestes a ser descoberto por uma teia inimaginável de amigos do Cinquenta Estados. Ao encontrar o corpo desfalecido pelas pistadas dadas, os colegas ganham outra vida às quais não pretenderiam viver. Mas há algo por trás de todo esse aparato, afinal, quem ali conta a verdade sob pressão? Entre para o universo da história dupla

'Extrema'.

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Vasculhando a internet, o sujeito acabou precipitado, excitado, extenuado – talvez. A grande rede inimaginável, de amizades frias começara a ficar cada vez mais perigosa. À uma rede social que pudera outrora ser importante para o blog pessoal do sujeito oculto, ao chegar a dez mil seguidores fervorosamente sorteou-se o corpo.   Corpo este que acabara gélido tal qual um cadáver – pois bem, era este cadáver. Um dos encontros no sorteio não deu certo. Sombriamente estava jazido o corpo que vez por outra roubara a carteira dos homens e mulheres em prol da luxúria. À vista, nada na mídia, mas sim dá sua mídia. Sorte em ter alguém aquém pudera pedir aos discípulos que prestasse atenção à mensagem. Com o corpo jazido ao chão, sangue entre os lençóis que compunham o cenário da ‘ópera fantasma’, que mais poderia ter ocorrido senão o abuso do sexo desprovido do pagamento pelo corpo, vulgarmente chamado de estupro – do estúpido itinerário colocou sua vida em risco: o ganhador do prêmio

O Brasil que eu quero....

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... Não existe. Existe a comodidade desta bandeira cujas letras superficiais ainda creditam Ordem e Progresso. Acaso estivéssemos na Ditadura eu seria executado, linchado e degolado até o fim por tal texto, mas não estamos. E tal comodidade, quando denegriu-se a imagem do Império, suplicou o fim de uma memória árdua. Alguns rezam para não ter sangue na bandeira como em outras colônias de exploração tiveram. À exemplo a Alemanha; França e tantas outras que têm signos apenas para eles. Mas para nós, entretidos na história mundial, não há. É engraçado, porque o Brasileiro ainda não sabe distinguir futebol de patriotismo e digo mais: só há de saber quando sangue for derramado; quando revolução houver. Sejamos realistas, nós achamos que que futebol é patriotismo ao invés de nos alistarmos. Para mim, isto é, opinião, o Brasil que eu quero é um Brasil Monárquico. Assim, toques de recolher seriam feitos, regras despendiam sobre vós e mais: o respeito seria implantado. Sim. O Brasil Impér

Crônica de uma mulher.

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Por Gabriel Francisco.  Certo dia ela acordou de manhã. Tomou um gole do seu mais amargo café, comeu um quadrado do chocolate que tinha e foi estudar. À noite convidou seu namorado para uma festa, na casa de uma amiga. Ele aceitou. Ele a tratou com o devido respeito e valor. Já se sentia uma princesa. Mas em todo relacionamento há culpas e culpados, discussões e brigas. Durante a festa, tomados pelo álcool, pela “conversa fiada” surgiram boatos. Boatos cujo nome se deveria chamar silêncio, pois há silêncios sombrios, tanto quanto verdades mentirosas. A alteração na bebida fizera o clima esquentar. Ele, já alterado, entrou em uma desconexa discussão. A princesa então, tentou aparar. Conseguiu, momentaneamente. O namorado, ainda pasmo, começou a lhe xingar, tratando-a agora com desprezo, devido ao boato: Que ele a tratava como sua prisioneira, acorrentada nas mazelas cujo soco e maus tratos sempre conviviam em (des)harmonia. Induzida a perguntar o motivo de ter contado às pes

Capitalismo

Temos o que queremos Temos o que podemos ter  Temos sempre o que não queremos Temos sempre o que não podemos ter Somos quem não podemos ser Querendo ser O que não quer na verdade ser  É o capitalismo. Somos roupas que não podemos comprar Celulares que não podemos querer Somos quem queremos ser. Uma blusa cara. Um aparelho. Um short. Temos sempre quem queremos E o que na verdade queremos? E o que na verdade temos? A resposta: Não temos nada. Nada é válido. É tudo platônico. E somos quem não podemos ser.

Brasil­-O Conceito.

Brasil­-O Conceito. "Eu te conheço muito bem e não quero mudar Minha intenção não é essa, onde estou posso ficar. Eu não tenho perspectivas de sair do lugar Com minha alienação ainda sou obrigado a votar. É de direito. Não,mentira capitão, esquerda Sua vontade de arrancá­lo, prendê­lo a coleira. Somos escravos, só você não vê Da televisão eu vejo tudo, sua mente a me entreter. Se destrua com a sua alienação Pois meu modo de cultura gera sua destruição. Dos noticiários e rádios Todos quase manipulados Prefiro livro e papel Onde possa fazer Das palavras o céu. De nada adianta viver meu dia vai chegar. Se as mentes ainda não abolidas viverem Com a tamanha falcatrua que ainda está. Da merda da imprensa soltada e sentada à mesa Meu dia já chegou. Em 90 era diferente; ele saiu Agora todos querem o mesmo Nos anos 2000. Sossego, paz, Amor, pátria?! Não sei. Avançamos bem lá atrás A dignidade de viver. E com tudo que "ontem" construímos Hoje dá vontade de morrer; Só sei que a pre

O Antropólogo

O Antropólogo: Era o som das rajadas de vento Que os olhos dele admiravam As cascas de maçã em suas mãos E o suco de caixinha à beira dos lábios Ele havia obedecido ao tempo Nos dias de calor todos o agonizavam São como os pedaços de comida deixados em vãos E sua ação falada por todos por todos eram comentados Deus do céu, não aguentarei isso Estou sendo julgado por todos os lados O quão impreciso sou para viver aqui Sendo este somente o meu único lugar? Ele havia ido pescar; e havia lixo E todos suprimentos gastos por todos; encubados Ah, deixe isso de lado. Não vou me interessar. Pensou dessa maneira. E tudo acumulou­se A vara e o anzol ponderaram sobre a água E havia mais entulhos de surpresa O desinteresse virou­se contra si E sua surpresa ele teve. Ao redor, arranha­céus E onde estão as árvores Que também arranhavam os céus? As chuvas vieram, e levaram consigo Em tudo mais, o mau cheiro Do Esgoto, do lixão. O antropólogo; a sua ação Ele percebeu, coitado. Era tarde demais. O antro

África

África Olhe para o mundo e veja: O quão difícil é sua vida? Olhe para os outros e veja: O que acontece ao seu redor? Olhe para dentro de si e pense: “Será que eu preciso de tudo isso?” Olhe para os outros e diga: “Eles precisam mais do que eu” Olhe no fundo dos olhos dos demais Eles clamam por solidariedade. Olhe aquele singelo rosto Uma lágrima escorre do seu olho Olhe para o dinheiro e diga: “Eu não sou se escravo” Olhe para quem precisa e diga: Eu olhe ajudarei para sempre” O l h e p a r a a q u e l e p o b r e m e n i n o , p​o b r e m e n i n o : O​l h e o q u a n t o e l e e s t á s o f r e n d o Olhe para aquele continente. Ele ainda sofre e você o despreza Olhe para aquela criança que sorri: Na verdade, ela tem vontade de chorar Olhe para aquele país e diga: “Eu sei que posso te ajudar”

Oh-mãe- e - agora?

Os seios já suados batiam contra a parede e seu parceiro a agarrava por trás, deixando­a extasiada. Era noite e estava com uma leve chuva mas com uma brisa tão fria no Rio Grande do Sul que embora tradicional estava, naquele momento, sendo ocasional. Não empedia, porém, o calor daqueles dois, que de olhos em olhos, completamente nús e em sintonia corpo a corpo semagnetizavam ​diante de ambos. — Não, meu amor, assim não — dizia ela. Ela, em baixo tom, dava pequenos gritos; alguns de dor, outros de prazer... E quando o fogo cessara, enrolados ao lençol e dormindo, o sorriso ainda — ainda — estava no rosto daqueles dois. Dia seguinte, ao acordarem e comer a refeição posta à mesa, ainda felizes pelo dia anterior, beijando­se e agarrando­se, se despediram; contudo mantinham contatos. — Vou embora, dizia ele —, volto em breve — e deu­lhe um beijo de língua. — Tudo bem — ela assentiu, sorrindo. Os meses foram se passando e embora a ​guria ​tivesse apenas quatorze anos, ela percebeu: os sintom
À frente o Presidente da Câmara emitiu provas contundentes sobre o principal suspeito de propina que ali, julgado na cadeira marrom­rústica estava sentado. Aparentemente não havia quaisquer que sejam suas preocupações, tampouco seu olhar calmo e frio ponderava sobre os outros em pleno julgamento. Julgado diante do presidente, os senadores ainda opinavam à favor; os deputados contra; os desinteressados (de ambas as partes) deixavam tudo a empatar. Cada rato quieto diante da ratoeira. O suposto réu ainda olhava para a cara do Presidente, não por isso soltou: — Já ouviu o lema, não já? — Tantos...— respondeu — A quais você me refere? — A Justiça é cega. O então Presidente da Câmara danou­se a rir. — Meu histórico é tão límpido quanto o céu — o suspeito fez um sinal. Algo como um sim para alguém que estava sentado não muito distante da cadeira do Presidente. Em um instante as respectivas provas estavam ante a sua mesa. O Presidente ficou perplexo. Analisou­as com calma. Já havia quase três