Havia tensão no olhar do Pai, que olhava para o filho preocupado e cabisbaixo. Era tudo tão informal e sem qualquer ligação com o mesmo. Até que, dificilmente, ao olhar nos olhos de Collins, seu primogênito, definitivamente começou a falar. — Desculpe, meu filho, tenho de lhe dizer. — O quê? — indagou Collins assustado. — Tudo bem, eu entendo seu lado, por você está tudo certo, mas para nós — ele se referia aos amigos, amigos de amigos e familiares — não está. E eu não aguento vêlo assim, fechado, totalmente focado em apenas uma simples tela de computador. Você precisa ir a algum lugar, sair desse mofo, desse muquifo. Desse cubículo. O filho olhou frustrado para o pai, franzindo a testa. Coçou a parte de trás da orelha, passou a mão no cabelo e, desconfiado, também perguntou ao Pai o que, para ele, naquele instante, havia de errado com ele; e se certamente houvesse, havia de ter ajuda. — Você não enxerga o que enxergamos. Você não consegue raciocinar como raciocinamos. Estamos do lado